Entenda as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)

22/11/2015 | Categorizado em Blog | 0 comentários

O QUE SÃO DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS (DII)?
As DII compreendem quadros inflamatórios que afetam o tubo digestivo, maIs frequentemente os intestInos, sendo a Doença de Crohn (DC) e a RetocolIte UlceratIva IdiopátIca (RCUL) as principais.

São patologias de evolução crônIca, com surtos de quadros agudos e branDos. Suas causas não estão totalmente esclarecidas, mas entende-se que há interação genética (já foram descobertos genes relacionados), ambiental e orgânica.

A retocolite ulcerativa se caracteri- za por afetar a camada mais superfi- cial do reto e cólon (intestino grosso), a mucosa. somente este intestino é afetado, poupando o intestino delgado. A inflamação é máxima no reto e pode se estender por todo o cólon de modo contínuo. os sintomas incluem diarreia, com ou sem sangramento e, frequente- mente, dor abdominal.

A Doença de Crohn é uma doença séria do trato gastrointestinal. ela atinge predominantemente a parte final do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode aparecer em qualquer parte do trato gastrointestinal. habitualmente, causa diarreia, cólica abdominal, febre e, às vezes, sangramento retal. Também podem ocorrer perda de apetite e perda de peso. os sintomas podem variar de leve a grave, mas, em geral, as pessoas com Doença de Crohn podem ter vidas ativas e produtivas.

Embora ainda desconheçamos todo o processo gerador, nos últimos anos houve um grande salto em relação ao entendimento da história natural destas patologias. sabe-se, por exemplo, que fatores como idade, tabagismo, localização e intensidade das lesões dão pistas de como podem evoluir o quadro e, desta maneira, pode-se planejar a melhor estratégia de tratamento.

DIAGNÓSTICO

Por não se conhecer completamente os fatores causais, infelizmente, muitas vezes, o diagnóstico dessas doenças é tardio. Endoscopia digestiva, colonoscopia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, rx, cápsula endoscópica e exames laboratoriais específicos têm sido cada vez mais usados para descobrir tanto a doença quanto seu acompanhamento.

TRATAMENTO

Até alguns anos atrás dispúnhamos somente de poucos medicamentos para tratar estas inflamações. O que sabemos hoje é que eles não traziam nenhum benefício aos pacientes. Atualmente, dispomos de um arsenal terapêutico muito maior, e, o que é mais importante, sabemos quando, como e de que forma usá-los, baseados em ex- tensos estudos científicos, oferecendo uma resposta de tratamento maior e com mais segurança.

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